quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Análise da Estratégica da Empresa Positivo Informática.

RESUMO
O presente trabalho tem caráter investigativo e visa principalmente analisar as estratégias predominantes na empresa Positivo Informática S. A, buscando identificar sua características relacionadas a administração aplicada na empresa e sua relação direta com o mercado através planejamentos feitos, a antecipação de suas ações correspondentes ao desenvolvimento inovador da empresa, também relacionar a sua estratégia com as escolas de Mintzberg e sua aplicação na empresa estudada. Assim, esta organização foi sendo construída em diferentes estratégias, obtendo transformação após a sua crise financeira, aprendendo a adaptar-se as modificações e desenvolver ações preventivas em suas bases estruturais.
PALAVRAS-CHAVE: Estratégia, Mintzberg, Administração e Planejamento

ABSTRAC
This investigative work has character and aims principally to analyze the strategies prevalent in the company Positivo Informática S. A, seeking to identify characteristics related to their management applied in the company and its direct relationship with the market through plans made, the anticipation of their actions corresponding to the innovative development of the company, its strategy also relate to the school of Mintzberg and its application in the enterprise studied. Thus, this organization was being built on different strategies, resulting transformation after its financial crisis, learning to adapt to changes and develop preventive actions in their structural bases.
KEYWORDS: Strategy, Mintzberg, Administration e Planning.

INTRODUÇÃO
Na realização deste trabalho, percebe-se a necessidade constante que o ser humano tem, de buscar qualificar suas relações com o meio onde vive e as estratégicas adotadas por organizações onde trabalham. Desta forma a presente pesquisa caracteriza-se como recurso teórico de análise da atual situação da estratégia da Positivo Informática, como referencia através das escolas de Mintzberg. Cabe destacar que o estudo disponibilizado neste material compreende sua função na ordem da pesquisa profissional como recurso de desenvolvimento
do referida estratégica e da informação sobre a análise de dados obtidos e fornecidos pela empresa.
Neste contexto as estratégias caracterizam-se como elementos de organização capazes de construir soluções e objetivos numa perspectiva normativa diante do que pede suas intervenções sociais na construção cotidiana de desenvolvimento.
É nesta perspectiva que a presente pesquisa se desenvolve focando sua análise numa dimensão histórica da administração estratégica que tem na palavra estrategos seu principal instrumento de compreensão do processo instaurado dentro das necessidades humanas de organização coletiva, contextualizando desta forma toda realidade estrutural do setor e seu desenvolvimento na área de tecnologia educacional.
São apresentadas informações quanto ao caráter organizacional da Positivo Informática numa dinâmica que aborda o contexto amplo de sua atuação, desde o corpo administrativo de uma desta até a sua instancia de intervenção direta com as escola de Mintzberg.
Desta forma, o presente documento tem como objetivo gerador do processo, realizar um estudo quanto á importância e identificação da estratégia utilizada pela empresa aqui estudada.
Para tanto fica clara também a necessidade de analisar a estrutura da administração estratégica e sua relevância, compreendendo sua organização frente às dificuldades específicas apresentadas pela Positivo Informática durante sua crise como objeto de estudo.

ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA

Evolução da Administração Estratégica.
A administração estratégica foi incorporada nas universidades através de estudos relacionados às escolas de negócios existentes na época, onde as mesmas possuíam uma falta de sintonia e concepção da área administrativa estratégica.
Na década de 50 segundo Certo (1993) a Fundação Ford e a Corporação Carnegie, patrocinaram estudos e pesquisas de analise de currículos das escolas de negócios, o relatório final desta pesquisa deu-se o nome como Gordon-Howell, o mesmo concluiu que a administração deveria ser uma disciplina ministrada como outra qualquer, o resultado foi que a maioria das escolas aceitaram a proposta, assim, criou-se a disciplina “Política de Negócio”.
Wright (2000), nos mostra que a disciplina de politica de negócio tinha como objetivo integrar a administração como desenvolvimento de conhecimentos e análises reais de
problemas e soluções existentes nas organizações. Ao passar do tempo, a disciplina foi remodelada, incluindo formulações estratégicas, implementações e controles estratégicos, com esses fatores inclusos a disciplina teve seu nome alterado para administração estratégica.
Nos anos subsequentes foram surgindo novos conceitos os quais não existiam na matriz inicial, segundo Gaj (1990) nos anos de 60 surgiu o conceito de centralização e descentralização para identificar se os hábitos das gerencias estavam voltado às pessoas ou tarefas, nos anos 70 deu-se origem ao conceito de diversificação, onde a mesma foi introduzida a fim de voltar-se para a entrada de novos negócios ou para adquirir novos já existentes, assim como o conceito de planejamento estratégico o qual também se aderiu à administração estratégica a fim de organizar e planejar as estruturas empresariais, na época publicações sobre administração estratégicas foram muito criticadas, tendo-a como benefícios para poucos empresários.
Na tentativa de tornar o conceito estratégico em metodologia surgiu Ansoff com sua conceituação de administração estratégica, abordando-a como uma cultura ou um sistema escolhido de administrar, onde a mesma define critérios operacionais, pelos quais seriam implantados ou administrados.
Nos anos 80 deu-se o início ao processo de managing by walking around, onde o conceito era deixar o escritório e utilizar-se de visitas locais ao invés de ficar apenas baseado e meros relatórios internos.
A Administração estratégica vem evoluindo com o passar dos anos, novos autores vão aderindo-a em seus relatórios e os estudantes conceituando-a com base em informações publicadas.

Conceito de Administração Estratégica.
A estratégia foi inicialmente definida como um processo racional de identificar métodos aplicáveis e está sendo amplamente utilizada nas organizações empresariais atualmente gerando novos controles e informações gerenciais.
A estratégia tem origem grega “ESTRATEGOS”, seu significado é habilidade do general, onde o mesmo é o topo militar, é quem define toda a estratégia voltada para a guerra. Temos autores que ao longo das décadas vem tendo seus nomes e livros ligados a este conceito de estratégias, como Zun Tzu, Gengis Khan, Amilcar Barca, Napoleão entre outros.
Vejamos o significado de estratégia encontrada no dicionário:
1- Militar Arte de planejar operações de guerra.
2- Arte de combinar a ação das forças militares, políticas, morais, econômicas, implicadas na condução de uma guerra ou na preparação da defesa de um Estado.
3- Arte de dirigir um conjunto de disposições: estratégia política. (Dicionário Aurélio).
Desse modo vemos que antes mesmo de pensarmos em utilizar esses conceitos, os mesmos já eram utilizados com sabedoria na arte de fazer estratégias de guerra e com ela pode-se definir, planejar e executar ações,
Num contesto atual passamos a ter autores como Chandler, Andrews e Ansoff sendo referencias em nossos estudos atuais, e em seguida surgiu Porter como suas definições.
Ansoff em seu livro define estratégia e administração estratégia como:
As Estratégias, a nosso ver, são expressões operacionais de políticas, nos sentido de que, dentro de um sistema de administração, elas definem critérios operacionais sobre quais os programas estratégicos são concebidos, relacionados e implantados. Esses programas podem dizer respeito tanto ao leque de atividades (estratégias externas), como também ás estratégias interna que tratam da estrutura organizacional e das atividades de controle social. (Ansoff, 1981. Pág. 45)
Desta forma podemos perceber que a estratégia num contexto relaciona seus atributos em operações internas ou externas que tratam de dispor segundo uma ordem organizacional.
Segundo Ansoff a administração estratégia é um sistema de administração, e avalia mais o evoluir da empresa para um futuro do que suas ações imediatas, provocando um surgimento de novos programas de estratégias. Ele enfatiza que:
[...] Não haverá administração estratégica, à não ser que a organização queira e seja capaz de desenvolver uma avaliação critica de sua própria prática administrativa, mediante a pesquisa e a implantação de estratégias inovadoras. (Ansoff, 1981. Pág. 45).
A administração estratégia é de fato um beneficio que atualmente está disposto para as empresas, mas depende se a mesma vai querer usufruir. Desta forma só terá fruto se a empresa desenvolver suas próprias avaliações, métodos e controles dentro de seu ambiente organizacional.
Porter (2002) define estratégia sendo um instrumento indispensável para as organizações, o mesmo traz estratégia sendo:
Estratégia é planejamento: É o sinônimo mais comum, ao lado de direção, modo de ação futura, trajetória para ir de um ponto a outro etc. Estratégia é modelo: É um padrão que permite manter a coerência ao longo do tempo. Estratégia é posicionamento: Ou seja, é o lugar escolhido para determinados produtos em determinados mercados. Estratégia é perspectiva: Olha para dentro da empresa, da cabeça dos estrategistas e para o alto em direção a uma visão ampla. Estratégia e armadilha: A estratégia pode ser uma manobra específica destinada a abalar um concorrente, sendo mais ameaças do que a execução da ameaça propriamente dita. (Porter 2002. Pág. 12-13)
A estratégia na visão acima citada abre grande leque de definições, ela realmente engloba situações variáveis, podendo ser o planejamento das ações que a empresa deseja exercer, um modelo que foi adequado e estudado a fim de atender todas as necessidades operacionais da empresa, um posicionamento no mercado a benéfico e determinado a atender os clientes, uma perspectiva de alcançar um bom desempenho em suas atividades, porém atentando-se as armadilhas que a estratégia pode nos oferecer. O ponto de partida é ter um bom objetivo e definir uma boa estratégia em seguida identificar em qual mercado e qual atividades a empresa está envolvida.

O que não é Estratégia
A definição de Porter (2002) sobre o que não é estratégia nos apresenta cinco estruturas que podem ser confundidas como uma estratégia organizacional, porém não são de fato. Temos a reestruturação a qual determina a forma de solucionar situações ineficientes. Atender fusão como estratégia não é adequada, pois a mesma somente atribui mais consistência em volume e não defini uma vantagem. Identificar a consolidação com uma não estratégia, porque a partir do momento em que opto por comprar meu rival, não possuo uma ideia estratégica para conseguir aperfeiçoamento melhor que os meus concorrentes. Alianças pode ser uma boa ferramenta para auxiliar no desenvolver da empresa, porém não podemos considera-la como uma estratégia. Internet também não é uma estratégia é um aliado a desenvolvimento operacional, no contesto de ajudar nas atividades desenvolvidas pela empresa, apresentando informações benéficas. Achar nichos de mercado também não pode considerar como estratégia, pois não é somente achar que se faz necessário, é consolida-lo em um determinado ambiente fixando seus limites.
A estratégia em si, defini como resolver problemas, dá um norte as equipes e permite a aplicação operacional de ação enérgica do corpo organizacional, com isso definimos a empresa de forma coerente.
A estratégia administrativa segue hoje com objetivos básicos militares, num contexto empresarial ela é utilizada para definir e alcançar seus objetivos, missão, visão, mercado e cliente, desta forma ela é muito usada em ambientes organizacionais e indispensáveis para o planejamento.

Histórico da Empresa
A Positivo Informática S.A, faz parte do Grupo Positivo, o maior grupo do segmento educacional do Brasil, fundado em 1972 a partir de uma escola e uma gráfica segundo informações obtidas em seu site oficial.
A partir de sua inovadora metodologia de ensino a qual desenvolveu foi ampliada para os demais níveis organizacionais, então em 1979 o Grupo passou a vender livros e serviços para as demais escolas do Brasil. (http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).
Em 1989 foi criada de fato a Positivo Informática S.A, com o objetivo de fabricar, criar e vender computadores. Em 1990 a empresa cogitou a possibilidade de fornecer computadores e soluções no ramo de informática para instituições públicas através de licitações segundo, http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011.
Em 1994 a Positivo Informática criou segmento de tecnologia educacional começando então os primeiros softwares educacionais comercializados para o varejo e escolas. Em 2000, lançou o Portal Educacional site dirigido as escolas privadas, e no ano seguinte o Portal Aprende Brasil desenvolvido para atender as necessidades das secretarias de educação e escola pública. No ano de 2004 a companhia entrou no mercado varejo obtendo contrato com grandes varejistas do Brasil e em nove meses tornou-se a maior fabricante de computadores do Brasil. (http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Aesmo cesso em: Dez.2011).
Em 2005 iniciou as vendas no mercado de hardware corporativo e em 2006 recebeu o importante premio de Melhor empresa do setor de tecnologia e computação pela revista Exame e no mesmo ano marcou um histórico de um milhão de computadores produzidos a partir desse mesmo ano abriu seu capital na bolsa de valores. Segundo sua história temos em 2007 suas ações que passaram a ser considerada uma das 100 ações mais negociadas da BM&FBovespa, em 2008 surgiu um novo canal de vendas para as pequenas e médias empresas, também nesse ano inaugurou a verticalização da produção, já em 2009 iniciou a fabricação própria de placas-mães e em dezembro adquiriu a marca Kennex de computadores, em 2010 passou por uma grande crise, optando por redução do quadro funcional da empresa e até surgindo boatos de sua compra pela concorrente Lenovo, mas não
entraram em acordo. (http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).Utilizando de boas estratégias conseguiu se recuperar e voltar ao mercado com boa atuação.

Atuação da empresa
Segundo informações em seu site (http://www.positivo.com.br), a Positivo Informática S. A é a líder na fabricação e vendas de computadores do Brasil, conforme seus números:
[...] Respondendo em 2010, por 14,4% do número total de computadores vendidos no mercado brasileiro, correspondendo uma participação de 19,5% no mercado oficial, de acordo com o índice de desenvolvimento e crescimento. No mesmo período, obtivemos uma participação de 24,9% do mercado de varejo. (http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).
Sua consagração no mercado do varejo coloca a empresa em destaque, a fim de atender a demanda de computadores voltados para as classes B e C, sendo um grande potencial consumidor devido as facilidades e preços agradáveis que seus produtos possuem.
A empresa possuem mais de 900 pontos de vendas no varejo cerca de 8.118 escolas públicas ocupam, as soluções educacionais oferecida pela positivo e cerca de 2.325 instituições de ensino privado possuem tais equipamentos conforme seus registros disponível em seu site oficial.
A mesma também atua em três segmentos, o segmento de Hardware onde fabrica desktops, notebooks e servidores, no segmento de Tecnologia educacional no âmbito educação com produtos inovadores e no segmento de Softwares educacionais com uma variedade de materiais.
Nossa análise será baseada no segmento de Hardware voltada ao mercado se licitações públicas, ou seja atendimento ao governo.

Setor Estudado
No mercado voltado para as licitações públicas, os desktops, notebooks, servidores e soluções de conectividade oferecida, para, de acordo com o contrato se cumprido é rigorosamente efetuado e fabricado os produtos conforme especificações dos editais de órgãos e empresas publicas atendendo o que cada instituição precisa.
A Positivo Informática S.A direciona esforço para manter sua trajetória de crescimento voltados a vendas para clientes do governo brasileiro que apresenta em torno de 53,8 % do total de sua receita conforme o site. (http://www.mzweb.com.br/Positivo. Acesso em:
Dez.2011). Nesse mesmo ano foi assinado em novo contrato, uma licitação ganha, onde a positivo irá fabricar um computador por aluno, o chamado PROUCA, também informações que o site oficial nos apresenta e indica que o setor de projetos especiais será o responsável para fazer a gestão de atendimento onde o volume estimado é de 80 mil unidades para escolas publicas cadastradas com instalação em 2012.
Existe certo risco que a companhia tem que correr para conseguir um lucro significativo.
A matéria-prima e ou componentes utilizados pela Positivo Informática, são importados ou tem seus preços diretamente atrelados ao dolas. Uma oscilação brusca e inesperado em seus preços poderá ter um efeito poderoso relevante para a Positivo. (http://www.positivo.com.br. Acesso em: Dez.2011).
Dessa forma contratos fechados com instituições governamentais poderão ser atingidos com a variação significativa nos preços das matérias prima, o que pode fazer diferença na hora da escolha da empresa para desenvolver e atender a licitação.
[...] Não é possível assegurar que as atuais configurações tributárias federais e estaduais permanecerão inalteradas sendo que eventuais permanecerão inalteradas sendo que eventuais mudanças nestas configurações poderão gerar efeito adverso relevante para a companhia. (http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).
Assim concorrentes podem enfrentar a competição para a atuação na licitação. A companhia enfrenta grandes competições desde pequenas empresas até as grandes multinacionais, assim o mercado da companhia poderá ser reduzida, caso esta não consiga se manter competitiva.
Os prazos de recebimento de governo são superiores aos praticados nos mercados do varejo e corporativo, portanto um crescimento neste segmento aumentaria a exposição da empresa e uma necessidade maior de capital de giro.

Estratégia Utilizadas
A Positivo tem sua estratégia como ponto chave da organização sendo suas principais estratégias:
1. Capitalizar a posição de liderança para aproveitar o potencial de crescimento do varejo.
2. Aumentar sua participação no setor corporativo.
3. Consolidar sua posição de vanguarda no lançamento de produtos adaptados ao mercado brasileiro.
4. Aproveitar oportunidades adicionais de crescimento do seu negócio.
5. Focar em eficiência operacional e controle de custos.
6. Manter sua sólida posição financeira.
Os objetivos da empresa é buscar continuando com fornecimento de produtos com preço acessíveis e alta qualidade, fortalecendo relacionamentos e aumentando a participação no mercado, além de continuar investindo em pesquisas e desenvolvimentos.
A Positivo Informática manterá sua flexibilidade financeira para viabilizar as oportunidades de crescimento atraentes que surgirem e reduzir sua susceptibilidade às eventuais oscilações no mercado.(http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).
Por fim suas estratégias são objetos de atenção para todos os departamentos, para então ser alcançada com ajuda dos seus próprios funcionários.
Estratégia preponderante
A Positivo Informática S. A. passou por crise no final do ano de 2010 início de 2011 assim teve que tomar atitudes para contornar essa situação que aconteceu em seu mercado, segundo o site da Positivo informática. (www.positivo.com.br. Acessado, Dez.2011).
A mesma acabou utilizando a estratégia de retração para conseguir assumir novamente a posição que tinhas, onde a retração consiste segundo Oliveira (2004) a estratégia de reduzir todos os gestos possíveis da Organização como a redução de folha de pagamento, de nível de estoque, de aquisição, de produtos e locação de seus equipamentos. Para Wright (2000) a estratégia de redução de despesas é usada quando a sobrevivência de uma organização está ameaçada, e ela não esta atuando de uma forma e produzir a efeito esperado mediante a este ocorrido houve demissões na empresa aonde percorreu por toda mídia. A mesma após o ocorrido tomou as medidas cabíveis que segue abaixo.
A seguir apresentamos, de forma consolidada, os quatro principais grupos em que a companhia está centralizando os esforços para captura de eficiência, com o prazo estimado de implementação:
1) Otimização do capital de giro: visa ao alcance de níveis adequados de inventários, evitando-se excedentes em estoque além do necessário à condução estratégica das atividades da companhia. É acompanhado por meio do montante registrado na conta de estoques da companhia; 2) Redução de custos e despesas fixas: racionalização da estrutura fixa nas áreas administrativa, operacional e comercial. Acompanhado por meio da evolução de folha de
pagamento e demais despesas gerais (aluguéis, serviços de terceiros, contingências, viagens, entre outros); 3) Redução do custo de transformação: melhoria da eficiência do custo de mão de obra. Acompanhado por meio da folha de pagamento dos colaboradores alocados diretamente nas operações em relação ao volume de produção; 4) Revisão da estrutura de pós-vendas: racionalização da rede de empresas credenciadas, melhora da eficiência da logística de peças para reparos, entre outros. Monitorado principalmente pela evolução das despesas com reparos, fretes de peças para reposição, recompra de equipamentos e litígios com clientes no mercado de varejo. .(http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/conteudo.Acesso em: Dez.2011).
Com essas novas estratégias utilizadas a Positivo Informática conseguiu superar a crise e atua arduamente para manter a estratégia reestruturada para o crescimento industrial no setor de tecnologia educacional.
A implantação de várias medidas focadas na melhoria de sua eficiência operacional e administrativa. Com o objetivo de estabilização um forte ciclo de expansão onde busca estrategicamente priorizar seu crescimento.
Escola preponderante de Minszberg.
Nos anos 70 surgiram vários artigos sobre planejamento estratégico, esses acontecimentos fizeram crer que era preciso algo progressivo e autentico para qual a gerencia deveria se dedicar.
As estratégias deveriam ser aplicada e planejada por um departamento especializado de planejadores, assim aumentou muito em termos quantitativos e muito pouco em termos qualitativos.
Para muitos atores o planejamento era uma religião que deveria ser anunciada, mas em contra partida era pouco estudado na prática.
Ansoff e Steiner criaram um modelo que até hoje serve de base para a formulação da estratégia da empresa. Com um modo mais dinâmico em função do seu crescimento complexo. Nos anos 70 o planejamento atingiu seu auge surgindo criticas e revisionismo na sua metodologia. Mais recente Hamel e Prahalad adotaram conceitos de competências essenciais, onde a mesma influencia os pensamentos estratégicos e a ação de planejar em função de uma visão de futuro para os negócios.
Atualmente a diferença é que o planejamento estratégico passa a tornar-se continuo e ininterrupto, flexível e adaptável, deixa de ser monopólio da alta direção para alcançar todos os colaboradores da empresa.
A Positivo Informática usa da escola do planejamento estratégico de Minszberg (2010) para organizar, identificar e definir sua estratégia, segundo Serra et al (2004. Pág. 30) o
planejamento estratégico é um processo que antecipa a visão futura da organização, de uma forma onde as ações sejam executadas e simuladas, para atingir o objetivo da empresa. Com um processo visando às ações e recursos necessários para melhor desempenhar o objetivo geral da empresa, desta forma possibilita estabelecer um norte para a organização, porém não existe uma metodologia universal para o planejamento estratégico, pois a empresa difere-se em tamanho, métodos gerenciais, filosofia, formas operacionais e a forma de organização de seu ambiente. A estratégia precisa ser planejada, executada e controlada, desta forma precisa-se de um planejamento dentro da organização.
Após o declínio de seus lucros, agravando seus orçamentos com a crise que ocorreu na empresa a Positivo Informática passou a agir antes dos possíveis acontecimentos, antecedeu suas ações, diferente de suas atitudes tomadas anteriormente.
A elaboração do planejamento estratégico não pode simplesmente se feita com um simples planejar, precisa-se de uma estratégia para ajustar-se a as modificações do meio ambiente. É muito usada a análise SWOT para planejar, pois, através dela podem-se identificar as forças, fraquezas oportunidades e ameaças que são a tradução do termo em inglês.
Existem muitos modelos de planejamento estratégico, mas a ideia básica é o modelo SWOT dividida em claras etapas. Ela é uma ferramenta utilizada para fazer análise de cenário sendo usado como base para gestão da empresa Positivo.
A escola de planejamento de Minszberg (2010) desenvolveu muitos procedimentos para as metas das empresas sempre justificadas em forma de valores. Em elemento básico e importante do planejamento do ambiente externo é um conjunto de condições que podem ser feitas do futuro, e é necessário saber controlar o ambiente, para ter capacidade de prever e planejar.A Avaliação da estratégia varia desde os cálculos de retorno até a avaliação da estratégia e quase toda a sua base é orientada para a análise financeira. Todo o conjunto objetivo orçamento, estratégia e programas são reunidos nos planos operacionais. É necessário programar toda a etapa do processo e um cronograma para ser seguido.
Assim a análise pode seguir ou desenvolver uma síntese e não a como substituir, o planejamento não oferece novas estratégias, ele não pode ser desenvolvido sem ter uma estratégia previamente elaborada, dessa forma Positivo Informática aprendeu a ser alerta quanto aos acontecimentos do mercado para antecipar sua ação.
Ênfase em valor ou recursos.
A Positivo Informática mantém seu foco voltado ao Recurso Humano, talentos dentro da organização, segundo entrevista efetuada pela Universidade Positivo ao Presidente da empresa Positivo Informática senhor Helio Hotenberg, com a questão “Quando o Sr. menciona investimentos em pesquisa e desenvolvimento, o investimento é maior em máquinas ou em capacitação de pessoal?” o qual responde de forma sentada e assertiva:
Não há uma coisa sem a outra. Não é um investimento muito elevado em máquinas, pois esse não é um fator preponderante em informática. Não fazemos a pesquisa básica, ou seja, não somos projetistas de processador, somos projetistas de computador. Nossas pesquisas são a partir de módulos prontos ou em transformações de módulos prontos, sempre voltados para a capacitação das pessoas. Esse é o grande esforço. Como fazemos isso? Viajando e olhando o que acontece no mundo, participando de todas as feiras, tentando entender o que está acontecendo no mundo nesta área: no mundo dos discos, dos processadores, dos monitores para tentar, dessa maneira, lançar produtos. (http://www.up.com.br/up/conteudo/810/entrevista-helio-rotenberg.aspx. Acesso em Dez.2011).
Dessa forma, vemos que administrar as atividades humanas por situações em que é permitido o funcionário escolher e opinar sobre a maneira de executar as atividades, faz com que, os mesmos sintam-se parte da empresa.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
Esta pesquisa é de abordagem qualitativa, sendo fundamentada em conceito científico, descritos por autores com influencia em administração estratégica, sendo um estudo de caso específico, envolvendo a empresa Positivo Informática a fim de articular nossa pesquisa de forma pratica, fazendo-se como a principal fonte de análise.
Com a proposta um estudo de caso múltiplo considera-se:
Um passo importante para todos esses procedimentos de replicação é o desenvolvimento de uma rica estrutura teórica. A estrutura precisa expor as condições sob as quais é provável que se encontre um fenômeno em particular (uma replicação literal), assim como as condições em que não é provável que se encontre (uma replicação teórica). A estrutura teórica torna-se mais tarde o instrumento para generalizar a casos novos, novamente semelhantes ao papel desempenhado de projetos de experimentos cruzados. (Yin, 2001, p.69)
Desta forma, a pesquisa bibliográfica tem como objetivo verificar a aplicação do conceito de estratégia e benefícios que ela pode passar para a Positivo Informática o estudo foi realizado através de análises bibliográficas e conceituais para identificar se o estratégia adotada pela empresa pode ser um benefícios que foi escolhido de forma adequada.
Diante dos procedimentos adotados o registro deste aconteceu através de documentos que forma documentados em outras modalidades de registros como material de pesquisa disponibilizado a quem interessar a análise da estrutura da empresa.

ANALISE DE DADOS.
A análise de dados caracteriza-se como um momento culminante da pesquisa visto que possibilitam o acesso as informações colhidas através do estudo de caso da Positivo Informática.
Analisando os dados de forma específica, nos voltamos às questões da estratégia como principal foco da empresa. A primeira questão corresponde à análise das estratégias utilizadas pela empresa onde consiste na adoção de estratégias de retração para se reerguer em tempos de crise onde houve grandes turbulências que teve repercussão internacional, pelo fato de ter a necessidade de fazer demissão em massa de seus funcionários para obter equilíbrio em suas contas.
Apresentando informações substanciais, referenciando dados que descrevem certa ligação com a escola de planejamento de Mintzberg , onde a mesma aprendeu a planejar de forma adequada suas ações e descreve-las de forma correta e não atuar somente após ao acontecimento de fatos irreversíveis.
Em um segundo momento observamos a empresa e seu foco de atuação definido com ênfase em recursos humanos, onde observamos que, administrar as atividades humanas por situações em que é permitido o funcionário escolher e opinar sobre a maneira de executar as atividades, faz com que, os mesmos sintam-se parte da empresa e sua atuação aumente gradativamente.
Dos aspectos referenciados no texto de análise dos dados cabe destacar que de modo geral a Positivo Informática tinha sua estratégia enfraquecida e que após sua crise econômica seus processos e suas atitudes mudaram completamente, fazendo com que a mesma tenha uma estratégia fortalecida e revisada frequentemente, onde já obtém melhores resultados no mercado m que atua.
Mas fica a questão a ser dada continuidade deste trabalho uma necessidade de observação mais concisa em seus processos operacionais.

REFERÊNCIA
MINTZBERG. Henry, Bruce Ahlstrand, Joseph Lampel, Safári de estratégia: Um roteiro pela selva do planejamento estratégico, Porto Alegre, Bookman, 2010.
POSITIVO, Informática. Histórico, Estratégicas e Vantagens Competitivas. Disponível em:http://www.mzweb.com.br/Positivo/web/arquivos/Positivo_Release_3T11_port_VFinal.pdf. Acesso em: Dez.2011.
GOMEL, Márcia. Entrevista realizada pela professora Márcia Gomel, do curso de Administração, ao Presidente da Positivo Informática, Hélio Rotenberg. Dinponível em: http://www.up.com.br/up/conteudo/810/entrevista-helio-rotenberg.aspx. Acesso em: Dez.2011.
CERTO, Samuel C. Administração Estratégica: Planejamento e implantação da estratégia. São Paulo, Makron Books 1993.
OLIVEIRA. Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento Estratégico: Conceitos, metodologias e práticas. 23 ed. São Paulo Atlas. 2004.
WRIGHT, Peter L. Administração estratégica. São Paulo. Atlas, 2000.
THOMPSON Junior, Arthur A. Planejamento estratégico: elaboração, implementação e execução . Arthur A. Thompson Jr., A. J. Strickland III; trad. Francisco Roque Monteiro Leite. São Paulo: Pioneira, 2003.
CHIAVENATO, Idalberto, Planejamento estratégico: fundamentos e aplicações. Idalberto Chiavenato, Arão Sapiro, Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
NOVAIS, Pedro Uma estratégia chamada, Planejamento estratégico, Rio de Janeiro, 7Letras, 2010.
LIMA Junior, Pedro de Novais, Uma estratégia chamada "planejamento estratégico”: deslocamentos espaciais e a atribuição de sentidos na teoria do planejamento urbano. Rio de Janeiro: 7letras, 2010.
YIN, Robert K. Estudos de Caso: planejamento e métodos. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Cooperativa de Crédito Rural na Comunidade e Sua Razão Social.

RESUMO
O presente trabalho tem caráter investigativo e visa principalmente analisar a cooperativa de crédito na comunidade e sua relação direta com os associados, buscando identificar aspectos que definem o grau de satisfação ou insatisfação destes em relação aos serviços oferecidos diante das necessidades apresentadas e a qualidade do trabalho dos agentes de desenvolvimento de crédito Essa pesquisa, qualitativa e exploratória, focou na empresa. Em entrevista com dezessete (17) associados de um universo de dezessete (17) comunidades, foi coletados dados correspondentes a atuação dos agentes de desenvolvimento de crédito, tendo ainda através de oitenta (80) associados  de um total geral de um mil e cem (1.100), obtemos  a possibilidade de tabular dados correspondentes ao nível de satisfação ao insatisfação dos associados com base no atendimento dos profissionais que atuam na Crediseara que são fundamentais para a qualidade do trabalho. Assim este tipo de organização chamada cooperativa foi sendo construído em diferentes níveis da sociedade, transformando cada vez mais numa manifestação social que no verbo cooperar delineou suas bases estruturais.
PALAVRAS-CHAVE: Cooperação, Satisfação, Agentes de desenvolvimento do crédito.

INTRODUÇÃO
Na realização deste projeto, percebe-se a necessidade constante que o ser humano tem, de buscar qualificar suas relações com o meio onde vive. Desta forma a presente pesquisa caracteriza-se como recurso teórico de análise da atual situação do cooperativismo na sociedade, tendo o Sistema Cresol como referencia através da Cooperativa de Crédito Seara a Crediseara. Cabe destacar que o estudo disponibilizado neste material compreende sua função na ordem da pesquisa profissional como recurso de desenvolvimento do referido Sistema Cooperativista e da formação dos profissionais responsáveis pelo mesmo.
Segundo Bittencourt (2001), o sistema cooperativista é produto histórico, observado, ainda nas comunidades primitivas, sendo que no passar do tempo sua experiência sobreviveu, estabelecendo a estrutura cooperativista que traz consigo o pioneirismo dos ingleses de Rochdale, na Inglaterra, tendo aí o reconhecimento do marco inicial do cooperativismo mundial.
Assim na continuidade, deste processo de desenvolvimento gerado na Inglaterra da Revolução Mundial as cooperativas surgiram com o intuito de amenizar as dificuldades presentes na época, conforme Pinheiros (2008), articulando como instrumentos reuniões, deferindo sobre as suas principais necessidades, como vestuário, alimentação, construções de casas para moradia e também a fim de acalmar o índice de desempregado, viabilizando situações que possam modificar esta realidade.
Neste contexto segundo nos coloca Bittencourt (2001) as cooperativas caracterizam-se como elementos de organização capazes de construir soluções numa perspectiva normativa diante do que pede suas intervenções sociais na construção cotidiana de desenvolvimento.
É nesta perspectiva que a presente pesquisa se desenvolve focando sua análise numa dimensão histórica do cooperativismo que tem na palavra cooperação seu principal instrumento de compreensão do processo instaurado dentro das necessidades humanas de organização coletiva, contextualizando desta forma toda realidade estrutural do setor e seu desenvolvimento na área de parcerias de crédito.
São apresentadas informações quanto ao caráter organizacional da cooperativa numa dinâmica que aborda o contexto amplo de sua atuação, desde o corpo administrativo de uma desta até a sua instancia de intervenção direta com os associados.
Desta forma, o presente trabalho  tem como objetivo gerador do processo, realizar um estudo quanto á satisfação dos associados referente ao atendimento administrativo que lhe é oferecido.
Para tanto fica clara também a necessidade de analisar a cooperativista e a atuação dos agentes de desenvolvimento de crédito, compreendendo sua organização frente às dificuldades específicas apresentadas pelos associados da Crediseara em sua comunidade.


COOPERATIVISMO

No Mundo
A Cooperativa de Crédito Rural é uma organização que surge na Inglaterra ainda no século XIX, com o intuito de amenizar as dificuldades de alguns grupos menos favorecidos pelo sistema econômico, conforme Bittencourt (2001).
Doutrina e economia que atribui às cooperativas um papel primordial, um sistema, uma forma ideal de organização sócio econômica, uma cooperação, ajudar, auxiliar, um movimento, uma atitude humana.
Foram os Pioneiros de Rochdale em 1844, que deram origem as cooperativas de créditos, sobrevivendo sua experiência até os dias de hoje, reconhecido como um marco do cooperativismo mundial um cooperativismo moderno que permanece vivo no momento presente, conforme Becho (1998) nos ensina:
Os Pioneiros de Rochdale tinham bem claro em sua mente o que queriam, eram vinte tecelões, eles se reunião em Rochdale perto de Manchester, na Inglaterra de forma mais fácil tentavam diminuir os malefícios da Revolução Industrial, com forma cooperativista tentavam acalmar sua dificuldades fazendo reuniões para discutir as suas principais necessidades, como vestuário e alimentação e também as construções de casas para moradia e acalmar o índice de desempregado dando ajuda para conseguir um emprego e automaticamente seu sustento. (Becho, p. 30, 1998).

Com o sucesso dos Pioneiros de Rochdale que superaram os limites da sociedade, suas experiências vitoriosas vêm sendo um modelo adotado pelas cooperativas até hoje.
O cooperativismo se expandiu por todo o mundo, existe conforme Bittencourt (2001) em sua pesquisa, aproximadamente 20.000 agências de crédito na Alemanha, 18.500 na Inglaterra e 3.000 na Holanda.

No Brasil
No Brasil o cooperativismo avançou de grande forma, ele abriu caminho para que as pessoas atuassem de forma mais humana, sabendo valorizar os agricultores descapitalizados, assim os mesmos receberam o reconhecimento, como pessoa digna de receber benefícios para suas necessidades.
O cooperativismo de crédito brasileiro é identificado em quatros fases distintas, ocorridas em momentos bem peculiares, de trajetórias políticas econômicas do país. A fase pioneira (1902 a 1932) depois a chamada fase da proliferação desordenada (1932 á 1962) durante a era Vargas, sendo sucedida pela fase do controle e retração (1962 a 1988) com a ditadura militar e a última fase em destaque que se caracteriza como fase da retomada da expansão do sistema após a constituição de 1988. (Becho, p.35, 1998).
Segundo Bittercourt (p.60, 2001):
[...] as cooperativas de créditos surgiu no Brasil em cidades e vilas na tentativa de ressorver os problemas de produção e consumo As primeiras cooperativas brasileiras foram fundadas em 1902 na serra gaúcha, depois criaram outras cooperativas pelo Brasil. Nos anos 60 as cooperativas de crédito tiveram grandes dificuldades somente nos anos 80 elas reergueram-se provocando um grande aumento de sócios principalmente, aqueles agricultores familiares descapitalizados. (Bittercourt, 2001, p. 60).

Em 1988 foi definido num congresso Nacional de Cooperativismo que as cooperativas deveriam ser como uma sociedade de pessoas de natureza civil unida pela cooperação, e ajuda mútua, de objetivo econômico e social comum entre todas. E conforme Pinheiros (2008) em 1996 foi fundados o Banco do Sistema Sicredi S.A com atuação no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, depois em 1997 foi fundados o Banco Cooperativo do Brasil S.A, com atuação geral no Brasil.

No Estado
A primeira cooperativa de crédito rural vinculada em Santa Catarina foi à de Quilombo com a Crediquilombo, após teve o surgimento de outras cooperativas pelo estado. Em 1996 no estado do Paraná a cooperativa de crédito rural formada exclusivamente por agricultores familiares, ganhou forma, onde criou-se o próprio sistema denominado Sistema Cresol de Cooperativas de Crédito com Interação Solidária Ltda, esse sistema expandiu-se pelos três estados do sul fazendo com que muitas cooperativas que não estavam satisfeitas com a atuação do Banco Cooperativo optar em se desvincular da Sicredi S.A e filiar-se no Sistema Cresol segundo dados de Bittencourt (2001).
Conforme Pinheiros (p.31, 2008) destaca que:

A Resolução nº 3.106, de 25 de junho de 2003, regulamentada pela Circular nº 3.201, de 20 de agosto de 2003, revogou as Resoluções nº 2.771 e nº 3.058, voltando a permitir a constituição de cooperativas de livre admissão de associados em localidades com menos de cem mil habitantes ou a transformação de cooperativas existentes em cooperativas de livre admissão de associados em localidades com menos de 750 mil habitantes, sendo obrigatória para essas cooperativas a adesão a fundo garantidor de crédito, exceto se a cooperativa não captar depósito, e a filiação à cooperativa central de crédito que apresente cumprimento regular de suas atribuições regulamentares de supervisão das filiadas. (Pinheiros, p. 31, 2008).


Cabe ao estado, portanto, a correção das desigualdades, a nova regulamentação visivelmente estimulada para a ocupação das regiões e segmentos sociais menos favorecidos pela limitação geográfica e pela exigência de capital diferenciada, cidadãos que vivem em municípios ou conjunto de municípios com menos de mil habitantes agora puderam se organizar em sociedades cooperativas, e assim tornar variável, pelo estímulo a poupança popular pequena, tendo empreendimentos rurais e urbanos geradores de emprego. Com o fortalecimento a norma permitiu não apenas a transformação das atuais cooperativas, mas também a possibilidades de associações de produtores agricultores descapitalizados.
As projeções para o cooperativismo são otimistas, o governo estadual reconhece a força, para que fosse assegurado com cautela o crescimento das cooperativas e suas poupanças, foram tomadas medidas adequadas, para evitar erros do passado, cometido por falta de regras, normas, com isso a reação foi que, por um determinado período as cooperativas estacionassem em seu desenvolvimento. Todo esse ciclo prejudicou a expansão das cooperativas em nosso país segundo a Revista Gestão Cooperativa ( 2003)
As economias das cooperativas fundamentam-se em qualidade de bem estar e de vida para os agricultores descapitalizados dando aos seus associados uma segurança e confiabilidade para todos no exercício de organização.

SISTEMA CRESOL DE COOPERATIVAS
O Sistema Cresol é conveniado com o Banco do Brasil para manter um sistema de compensação, com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social o Banco Regional de Desenvolvimento do Estremo Sul ele também mantem convênios para repasse de recursos oficiais de crédito rural. (http://www.cresol.com.br/site/. Acesso em: Nov.2011).
O repasse dos créditos proporcionados pelas instituições acima citadas e a prestação de serviços são organizados pela cooperativa, mas não assumem o risco do financiamento, quem assume é o financiador final, ou seja, é o associado que torna-se um devedor, mas para a instituição que ofereceu o crédito e não para a cooperativa, ela é responsável pelo intermédio entre os dois segundo Informativo Base Oeste (2003).
O Sistema Cresol tem suas atividades voltadas para a agricultura familiar e o desenvolvimento sustentável:
Atualmente o Sistema Cresol conta com 72 singulares distribuídas nos três estados do sul, mais de 210 municípios atendendo em média cerca de 40 mil agricultores. O Sistema possui sete bases, sendo três no Paraná, duas em Santa Catarina e duas no Rio Grande do Sul. (Informativo Base Oeste, p.01, 2003).

Assim sua missão é fortalecer e estimular a interação solidária entre agricultores familiares e suas organizações através do crédito e da apropriação de conhecimento visando o desenvolvimento sustentável, tendo como princípios orientar sua prática cotidiana com base na democracia, na articulação com os movimentos populares, a direção e gestão dos próprios agricultores, transparência, descentralização, honestidade, solidariedade, cooperação e ética, conforme especificações no site do sistema cresol (http://www.cresol.com.br/site/. Acesso em: nov.2011)

COOPERATIVA DE CRÉDITO RURAL DE SEARA – CREDISEARA
A discussão para a criação da Crediseara iniciou no final de 1992, nos grupos coletivos organizados de agricultores, no inicio de 1993 decidiram fazer um levantamento para estudar a viabilidade, aonde chegou-se a uma conclusão a que somente associações e grupos coletivos não viabilizariam uma cooperativa de crédito e que era preciso aumentar os atores locais para ser viável, segundo Cresol Baser (2004).
No dia 25 de abril de 1994 foi realizada a Assembleias Geral de Fundação da Cooperativa de Crédito Rural de Seara Ltda, com a participação de mais de 500 pessoas onde aprovou-se o nome Crediseara, com abrangência para os municípios de Seara. Ita, Xavantina, Arvoredo, Arabutã, Xaxim e Ipumirim. Após o encaminhamento da documentação ao Banco Central do Brasil, foi aprovado a abertura da mesma no dia 18 de agosto de 1994, conforme Cresol Baser (2004).
 A Crediseara abriu suas portas no dia 04 de janeiro de 1995 com a presença de diversas autoridades municipais, estaduais e federais e um número de agricultores da região segundo Seara (2004). Desde o inicio ate os dias atuais a Crediseara faz financiamento com recursos próprios e com repasses de recursos oficiais como custeio e financiamentos, ela é uma instituição financeira sem fins lucrativos, formada e coordenada por agricultores familiares associados que possuem objetivos em comum.

AGENTES DE SENVOLVIMENTO DE CRÉDITO
Adequando-se a realidade de cada região os agentes de desenvolvimento de crédito tem eliminado o problema de falta de informação e a burocracia na liberação de crédito rural.
Os agentes de desenvolvimento de crédito desempenham um papel fundamental dentro das cooperativas. Eles têm como tarefa participar do processo de cadastramento dos cooperados, levantar as demandas e fazer uma espécie de pré-seleção dos empréstimos. Além disso, desenvolvem um trabalho de conscientização sobre o uso de agrotóxicos e a importância do uso de adubos orgânicos. Dessa forma tenta mostrar aos agricultores o caminho para uma vida com mais qualidade. (http://www.cresol.com.br/site/. Acesso em: nov.2011).

Segundo Sistema Cresol (2004) o programa dos agentes surgiu em 2000, Pitanga e Marmeleiro foram às primeiras cooperativas do Sistema Cresol a programar este trabalho. A experiência deu tão certo que acabou sendo compartilhada entre outras cooperativas.
Hoje a comunidades que ainda não tem os agentes se organizam para escolhê-los, naquelas em que eles já atuam, a participação dos associados na cooperativa deve ser permanente.
Os agentes de desenvolvimento de crédito assumem também o papel de formadores de opiniões, principalmente por se tornarem uma ponte entre a cooperativa e o associado. Eles acabam sendo referencia da cooperativa. Também são responsáveis ainda pela mobilização dos agricultores em reuniões e assembleias, sempre discutindo pelo viés do desenvolvimento social.
Para desempenhar todas essas funções os agentes passam por cursos de formação e estão em constante atualização. São também os responsáveis pela organização de compra coletiva nas comunidades rurais.

PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Esta pesquisa é de abordagem quantitativa exploratória de caráter investigativo, sendo fundamentada em conceito científico, descritos por pesquisados, com influencia em cooperativismo, sendo um estudo de caso e uma pesquisa de campo, envolvendo associados da cooperativa Crediseara bem como o corpo administrativo desta instituição.
Segundo YIN (2001), o estudo de caso é uma pesquisa social onde analisa contextos da vida real, usando questões de “como” e “por que” onde o pesquisador possui um frágil controle sobre os acontecimentos. 
A fim de articular nossa pesquisa de forma pratica, a Crediseara fez-se principal fonte de análise. Esse processo aconteceu no horário correspondente ao período de trabalho durante uma semana, onde foram observados aspectos que envolvem a cooperativa e sua relação com os associados.
O contato com a referida instituição aconteceu por meio de entrevistas com dezessete (17) associados, num universo de dezessete (17) comunidades, sendo destacadas informações quanto a dificuldades observadas no quadro de atuação da Crediseara junto aos associados em sua comunidade, através dos agentes de desenvolvimento comunitários que se faz elo direto.
Num segundo momento foram aplicados questionários a oitenta (80) associados, num universo de um mil e cem (1.100), a fim de verificar a conceituação aplicada diante dos níveis de satisfação ou insatisfação quanto ao atendimento administrativo da cooperativa.
Diante dos procedimentos adotados o registro deste aconteceu através de fotos documentadas e anexadas a outras modalidades de registros como material de pesquisa disponibilizado a quem interessar a análise da estrutura cooperativista do Sistema Cresol.

ANALISE DE DADOS.
A análise de dados caracteriza-se como um momento culminante da pesquisa visto que possibilitam o acesso as informações colhidas através da pesquisa de campo mediatizada pela entrevista com os associados.
Analisando os dados de forma específica, nos voltamos às questões da entrevista neste primeiro momento. A primeira questão corresponde à análise das respostas de associados de diferentes comunidades, quanto ao atendimento dos agentes de desenvolvimento de crédito que estabelece relação entre estes e a Crediseara, apresentando informações substanciais, referenciando dados que descrevem certa satisfação nesta parceria, embora fiquem claras muitas dúvidas quanto ao exercício desta relação no contexto geral da organização.
Feito a analise e entrevista referente a satisfação do atendimento administrativo da cooperativa obtivemos num total de 1.100 (um mil e cem) associados, foram estudado 80 (oitenta) desses então 53% (cinquenta e três por cento) acreditam estar satisfeitos com o atendimento administrativo da cooperativa, 12% (doze por cento), excedem as expectativas e apenas 15% (quinze por cento) acham sua situação regular ou ruim na prestação de serviço oferecida. Quanto ao atendimento que estamos observando, de fato, a qualidade na prestação de serviço dos funcionários da cooperativa é consideravelmente satisfatória.
Num segundo momento em referência ao atendimento dos agentes de desenvolvimento de crédito na comunidade, pelo fato de ser o responsável pela distribuição das informações relevantes a situações dos acontecimentos da cooperativa observamos os dados coletados em diferentes comunidades da região onde atua a Cooperativa Crediseara ficam claro que a comunidade mostra-se satisfeita com a criação dos agentes de desenvolvimento de crédito, no entanto a sugestões oferecidas é um maior desempenho dos mesmos para levar informação, de forma simples até a comunidade.
Atualmente as cooperativas têm agentes de desenvolvimento de crédito que é o elo maior entre a comunidade e a administração da cooperativa em si. Dessa forma a fim de analisar a relação direta dos associados em suas comunidades com os agentes de desenvolvimento, figurou-se dentre as questões apresentadas à relação do mesmo dentro da comunidade. As informações obtidas durante as entrevistas percebe-se a falta de esclarecimento sobre a cooperativa na qual os associados estão inseridos, pois sabe-se que a clareza no repasse de informações mantém a solidez da parceria, na medida que integra num conjunto amplo, necessidades e expectativas do associados, da comunidade e da própria cooperativa.
Durante a pesquisa desenvolvida, foi observado que no momento em que o agricultor destaca que o agente deveria dedicar-se mais em elaborar reuniões com suas comunidades para informar sobre os acontecimentos e ouvir opiniões de seus associados, está indiretamente demonstrando sua insatisfação com a parceria estabelecida entre a cooperativa, o que requer a análise da estrutura que veicula a atuação dos agentes dentro das suas respectivas comunidades.
Nota-se que em algumas comunidades, é necessário que os dirigentes, exerçam com mais consciência a função que lhe foi dada, atendendo aos pedidos dos agricultores num processo organizado de parcerias, onde o agente treinado seja capaz de exercer sua atividade ligando a Cooperativa Crediseara a todos os associados de diferentes comunidades.
No levantamento feito obtemos o seguinte resultado onde dos 80 (oitenta) associados entrevistados de diferentes comunidades, num total de 1.100 (um mil e cem), na questão quanto à atuação dos agentes, pode-se observar que o grau de insatisfação está mais acentuado ponderando entre 35% (trinta e cinco por cento) e 13% (treze por cento) sob conceitos de regular e ruim, um total de 48% (quarenta e oito por cento) então é questionável a qualidade do trabalho destes agentes, é um número meramente considerável se for analisar que alguns consideraram andamento do programa bom, porém com algumas ressalvas.
Destacando todos os dados coletados e posterior análise são traçados eixos que compreendem as considerações finais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS
A Cooperativa de Crédito Rural na Comunidade e Sua Razão Social, temática permeadora deste trabalho, neste instante nos permitem considerar que todo trabalho humano define sua razão existencial na capacidade de integrar nas necessidades humanas a mesma força que se transforma em capacidade de realizar, transformar a realidade em que se insere.
Assim, o presente documento descreve uma trajetória de análise que pondera sua razão existencial na compreensão de desenvolvimento da sociedade como produto do desenvolvimento criativo e produtivo de ser humana, sendo que na ação continuada do trabalho reside a essência para está descoberta que se luta pelos ideais de igualdade e é capaz de vislumbrar novos caminhos de desenvolvimento.
Dos aspectos referenciados no texto de análise dos dados cabe destacar que de modo geral a relação dos associados com a cooperativa tem se mostrado satisfatória e principalmente aberta para uma consciência que percebe a necessidade contínua de mudança e aperfeiçoamento diante das constantes mudanças a que se submete frente à organização competitiva do mercado globalizado.
A valorização do setor da economia primária, fundamentado na produção agrícola é determinante no processo crescente dos demais setores, sendo assim, a Crediseara busca na qualificação de seus profissionais e estabelece uma parceria produtiva com o associado. Assim a satisfação referente ao atendimento administrativo e burocrático dados aos seus cooperados foi percebida como satisfatória, desta forma seus funcionários assalariados estão desempenhando um bom trabalho na hora de atender o associado.
A presença dos agentes de desenvolvimento na comunidade é uma forma de aproximação que viabiliza essa relação, no entanto como pode observar no decorrer da análise esse processo tem apresentado falhas que precisam ser corrigidas com o intuito de compreender as causas, a fim de agir sobre as consequências.
A importância desse agente junto à comunidade é de fato muito relevante, pois a cooperativa ganha assim como o cooperado é ajudado, facilitando o seus a fazeres pelo fato de que o mesmo não gasta tempo para se deslocar de sua comunidade e ir até a cidade para talvez pedir apenas uma informação, assim o agente faz o intercambio entre a cooperativa e o associados passando-lhes informações e acontecimentos da Crediseara.
A verdadeira mudança na qualidade de qualquer nível de serviço de organizações sociais está diretamente condicionada a um processo de constante avaliação, devendo ponderar sobre este, princípios de uma prática estratégica de organização.
Como caminho a ser percorrido, o desenvolvimento da Crediseara depende diretamente de quem assume a responsabilidade de carregar seu nome como instrumento de apoio e luta ao setor de produção agrícola. A Crediseara é o espaço aberto ao desenvolvimento da comunidade Searaense, e seu crescimento, dependendo da forma como se administram os processos constantes de mudanças aos quais se submete.
A qualificação dos agentes de desenvolvimento de crédito é destacada como sugestão a maior análise das relações produtivas que a comunidade estabelece com a cooperativa.
Não há como negar o que afirma o título deste documento, a Cooperativa de Crédito na Comunidade tem uma razão social existencial que está em assegurar a continuidade do processo de desenvolvimento a partir das bases da cadeia produtora.
Desta forma percebe-se que a metodologia aplicada através deste projeto referenciando os agentes de desenvolvimento de crédito é de fato motivadora e adaptável a todas as cooperativas, desde que possuam pessoas qualificadas para manter um nível de atendimento satisfatório aos associados.
Mas fica a questão a ser dada continuidade deste trabalho uma necessidade de observação mais concisa tendo em vista a insatisfação parcial do atendimento atual dos agentes de desenvolvimento da Cooperativa de Crédito rural Crediseara.

REFERÊNCIA

­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­SEARA. Manual Operacional Sistema Cresol (2001), Cresol Baser. Seara, 2004.

________. Estatuto Social da Crediseara, Seara, 2004.

________. Regimento Interno da Crediseara, Seara, 2004.

_________. Grupo de Agentes Comunitários de Desenvolvimento de Crédito, Cartilha, Grafit Grafica e Editores Ltda, Francisco Beltrão, 2003.

SISTEMA Cresol, O que é o Sistema Cresol. Seara, 1999. Disponível em: http://www.cresol.com.br/site/. Acesso em: nov.2011.

SISTEMA Cresol, Apostila de Orientação Práticas para Conselheiros Fiscais. 2 ed,  2004.

REVISTA Gestão Cooperativa, O que é uma Gestão. Seara, 2005. Disponível em: http://www.gestaocooperativa.com.br/tabid/439/Default.aspx Acesso em: nov.2011.

REVISTA Gestão Cooperativa, Vincere Comunicações, Brasília, 2003.

REVISTA Gestão Cooperativa,Vincere Comunicações, Brasília,2004.

ARAÚJO, José Geraldo Fernandes de. Extensão rural no desenvolvimento da agricultura brasileira. Viçosa, Minas Gerais, 1981.

ATALIBA, Geraldo, Sistema Constitucional Tributário Brasileiro. Revista dos Tribunais. São Paulo, v. 6, 1966.

BANG, Eliane Elizabet, Estudo Sobre o Cooperativismo de Crédito e o Planejamento Estratégico Participativo na Cooperativa de Crédito Rural de Seara Ltda. Monografia, (Bacharel em Administração), Universidade do Oeste Catarinense UNOESC – Campus de Chapecó, 1998.

BASTOS, Celso. Curso de Direito Constitucional. 8 ed, Saraiva. São Paulo, 1986.

BECHO, Renato Lopes. Tributação das Cooperativas. 2 ed.  Dialética. São Paulo, 1997.
BECKER, Alfredo Augusto. Teoria Geral do Direito Tributário. 2 ed. Saraiva, São Paulo.  1972.

BITTENCOURT, Gilson Alceu. Cooperativas de crédito solidário: constituição e funcionamento. 2 ed. Lid Gráfica, Brasília, 2001.

BONAVIDES, Paulo. Cursos de Direito Constitucional, 5 ed. Ver. E Ampl. Malheiros, São Paulo. 1994.

BULGARELLI, Waldirio. As sociedades cooperativas e a sua disciplina jurídica 1.ed. Renovar, Rio de Janeiro, 1998.

CARAZZA, Roque Antonio. Cooperativa de Consumo: Sua Instributalidade por via de ICM. Revista dos Tribunais, São Paulo, v. 40, 1998.

PINHEIROS, Marcos Antonio Henriques. Cooperativas de crédito: História da evolução normativa no Brasil, 6 ed. – Brasília, BCB, 2008.

ROSA, Genes Da Fonseca. O Sistema Cresol. Informativo Cresol Baser, Chapecó 2003.

TORRES, Alba, et al. Apostila Programa Liderar: Cooperativismo. Apostila. Editorial Center: Curitiba, 2001.

YIN, Robert K. Estudos de Caso: planejamento e métodos. 2. Ed. Porto Alegre: Bookman, 2001