Ajuda para quem esta estudando para ANPAD....
http://www.youtube.com/watch?v=agoANQXe950
http://www.youtube.com/watch?v=e6nuWYwMsM4
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http://matematicapratica.com/index.php/raciocinio-logico-concursos-video-aulas.html?gclid=CPr6_ubWlLACFQaxnQodvFPq3Q
São Vídeo aulas, muito interessante sobre Raciocínio Lógico.
Esse Blog tem como objetivo facilitar a vida de todos estudantes, disponibilizando Textos e Sínteses para pesquisas sobre diversos assuntos, e proporcionar uma boa leitura a todos que são amantes da literatura.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
quinta-feira, 10 de maio de 2012
QUAL O PAPEL DA ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO DE PRODUÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES NA CONSEPÇÃO DE RICHARD L. DAFT
Resumo
Esta
pesquisa é de abordagem qualitativa, sendo fundamentada em conceito cientifico
descritos por pesquisadores, com influência em gestão e administração de produção,
sendo um artigo cientifico. A fim de articular nossa pesquisa de forma prática,
os livros fizeram-se principal fonte de análise. Esse processo aconteceu no
horário correspondente ao período de extraclasse durante dois meses, onde foram
observados aspectos que envolvem a gestão e a administração da produção e sua
relação com as empresas atuais. Diante dos procedimentos adotados o registro
destes aconteceu através da escrita documentada e outras modalidades de
registro como material de pesquisa realizada a quem interessar a análise da
estrutura. A análise de dados caracteriza-se como um momento culminante da
pesquisa visto que possibilita o acesso às informações colhidas através da
pesquisa, realizada pelo estudo e consulta a artigos e livros, contendo tais
informações as quais utilizamos.
Palavra
chaves: Gestão da produção, planejamento e estratégia.
Abstract
This research is of qualitative approach, being based in concept I
inform, described by researchers, with influence in administration and
production administration, being an article informs. In order to articulate our research in a
practical way, the books were made main analysis source. That process happened
in the schedule corresponding to the period of extra class for two months,
where they were observed aspects that involve the administration and the
administration of the production and your relationship with the current
companies. Before the adopted procedures
the registration of these it happened through the documented writing and other
registration modalities as research material accomplished to who to interest
the analysis of the structure. The analysis of data is characterized as a culminating
moment of the research sees that make possible the access the information
picked through the research, accomplished by the study and it consults to goods
and books, containing such information which we used.
Key
Words: Administration of the production, planning and strategy
Introdução
As empresas de hoje,
para manter-se no mercado competitivo e globalizado, buscam cada vez mais
formas de utilizar o máximo os seus recursos e reduzir seus custos, pois
somente desta forma conseguem assegurar sua lucratividade, existe uma busca por
sistemas e processos que possam auxilia-las a enfrentar ambientes de
concorrência todos os vês mais acirrados. Porém, nesta busca por soluções tem
se deixado de lado na maioria das vezes, a preocupação com o preparo da mão da
obra a qual irá operar estes novos sistemas e processos que as empresas passam
a utilizar.
Devido a este fato, a atividade de gestão de
produção dos recursos humanos, tecnológicos e informacionais tende a crescer,
melhorando a qualidade dos produtos e serviços prestados, garantindo a
satisfação dos clientes.
O gerenciamento do desenvolvimento tecnológico de automação
de maquinas e equipamentos, sistemas de informações, telecomunicações são
passos fundamentais no planejamento e controle das operações, sendo que métodos
de gestão de pessoas como: treinamento e desenvolvimento devem ser constantemente
aplicados e assessorados. O grande diferencial das organizações é o
investimento aplicado nos bens materiais e humanos, estes podem alavancar o
crescimento e desenvolvimento significativo ás empresas.
Este trabalho visa apresentar a comparação entre autores
quanto à questão de gestão e administração da produção e discutir seus impactos
nas organizações atuais.
Gestão Da
Produção
Para Martins (2006) a gestão da produção visa atender a
qualidade, necessidades e desejos dos clientes, produzir com menor custo
evitando perda no processo. Gerando pacotes de valores a que vem beneficiarem e
atender aos devidos consumidores, sendo eles internos, sendo empregados que
dependem de insumos (toda, e qualquer matéria-prima que agrega valor ao
cliente) de processos anteriores a fim de executar processos diretos com a
empresa, e clientes externos, que são o usuário final ou intermediário que
compram produtos acabados e serviços da organização.
Segundo Sanna consultorias (http://sanna.com.br/sce-b-3.htm.)
a gestão da produção é o conjunto de atividades que visa fabricar os produtos
oferecidos pela empresa dentro das especificações estabelecidas, utilizando a
melhor maneira possível os recursos produtivos disponíveis. Isto significa produzir rigorosamente o que foi
determinado, dentro da maior eficiência possível, o que exige sistemas
adequados de planejamento e controle da produção e uma adequada gestão de
estoques.
Evolução Da História Da Gestão E Da Administração
Da Produção
Para Martins (2006)
grandes projeto da gestão da administraçãoforam realizados na antiguidade como
exempla as Pirâmides do Egito, a Grande Muralha da China, entre outros.
Na antiguidade já se fazia
gerenciamento dos processos produtivos, das operações realizadas e técnicas
aplicadas nesta obra.
Com o tempo
percebeu-se a necessidade de uma Administração na Produção de afazeres em
geral, em primeira menção literária sobre a gestão e a administração de
projetos deu-se no século XVII, através da idéia de Defoe (1697) em sua obra
“ESSAY UPON Projects”. De acordo com o autor:
“... Alguns
projetos eram esporadicamente realizados de forma mais sistemática, já em torno
de 1964 é que essa sistematização tornou-se mais populares, alguns anos mais
tarde em torno de 1968, a arte e o ministério dos projetos passou a de fato
espelhar-se pelo mundo” (Daniel. 1967 apud Martins, 2006).
Pode-se descrever que
de fato varias formas de administração da produção foi feita, mas sem ter um
planejamento estratégico para o mesmo.
Segundo Martins (2006)
vemos que embora o século XX, não foi tão destacado com a evolução da
administração da produção, podemos citar grandes contribuições que Frederick
Taylor e Ford entre outros fizeram com a produção em massa, a qual já vinha com
um pensamento de administrar as relações de produção.
Um fato interessante
de se mencionar segundo Albernatly et al (1983) apud Martins (2006) é o padrão
industrial que envolve tecnologia e administração de produção citados em
literaturas, tendo como nome de Sistema Americano de Manufaturas, o qual teria
sido este modelo adequado de produção. Sendo o mesmo um padrão de
desenvolvimento industrial na século (XVIII) dos americanos.
No século XVIII a
Inglaterra tornou-se líder na indústria e na teconologia e estava desenvolvendo
uma revolução na produção em larga escala, usando métodos de gestão com grandes
inovações (Martins, 2006).
Organizações Como Sistema De Produção
As organizações vêm se transformando, mas muitas têm seu
sistema de produção ultrapassado, sendo que o seu sucesso depende de sua
produção. Segundo Daft (2005) toda organização precisa de um “núcleo
técnico”, organização, pessoas e tecnologia. A sua importância no processo
produtivo é beneficiar as entradas e saídas. “Núcleo técnico é o coração da produção do produto ou serviço da organização. As entradas em um núcleo técnico incluem os recursos humanos, terrenos, equipamentos, prédios e tecnologia. As saídas de um núcleo técnico incluem os produtos e serviços fornecidos aos consumidores e clientes, as estratégias da produção e o feedback de controle moldam a qualidade de saídas e a eficiência de produção dentro do núcleo técnico”. (DAFT. 2005. pág, 518)
A administração de produção tem como objetivo solucionar
problemas de produção, sendo que a área especializada é a produção de bens e
serviços, e usa essas ferramentas para lidar com um modelo de qualidade e
eficiência.
Esta aplica-se em todas as organizações, sendo elas chamadas
manufaturadas (bens físicos armazenáveis) ou serviços (não físico e não pode
ser armazenado). As empresas manufaturadas podem conter seu estoque e somente
atende o cliente através de pedidos disparados, já as empresas de serviços,
funcionam como exemplo um hospital, o medico somente vai atender o paciente
boca-a-boca, pois não poderá medica-lo por telefone.
Segundo Daft (2005) mesmo tendo tanta diferença das
empresas manufaturadas como as de serviços, elas passam por problemas similares
assim como: programação, materiais, suprimentos, qualidade e produtividade.
Estratégia Das Operações
Muitos dos gerentes das grandes organizações estão
envolvidos diariamente com metas, buscando solucionar problemas através das
estratégias de operações.
Segundo DAFT (2005) o reconhecimento do papel de um gerente
nas operações existentes na organização é a eficácia, fazendo da melhor forma
possível, onde consegue sustentar as estratégias e contribui cada vez mais para
o sucesso da organização, porém é necessário que o gerente tenha total
envolvimento na mesma, pois se isso ocorrer à empresa se desenvolvera mais
rapidamente. Uma das estratégias utilizadas é a
cadeia de suprimentos, esta deverá atender toda a demanda de seus clientes,
sendo que o gerente precisará adotar boas operações e estratégias para manter o
equilíbrio da mesma.
Segundo Slack (2002) as responsabilidades dos gerentes é traduzir a direção estratégicas de uma organização em ação operacional bem como incluir compreensão do impacto sobre as operações, da globalização, da responsabilidade ambiental, da responsabilidade social de novas tecnologias e da gestão de conhecimento.
Segundo Slack (2002) as responsabilidades dos gerentes é traduzir a direção estratégicas de uma organização em ação operacional bem como incluir compreensão do impacto sobre as operações, da globalização, da responsabilidade ambiental, da responsabilidade social de novas tecnologias e da gestão de conhecimento.
Para ter uma cadeia de suprimento bem gerenciada
necessita-se de alguém eficiente para operar e distribuir funções.
Sendo que DAFT (2005)
conceitua administração de cadeia de suprimento com sendo a seqüência de
fornecedores e compradores, cobrindo todos os estágios do processamento, desde
a obtenção das matérias-primas até a distribuição dos produtos acabados para os
consumidores finais.
Ao longo de toda a cadeia de
suprimento, a missão a qual é administrar o relacionamento com os fornecedores
e clientes, os quais tem papel fundamental na prestação de serviços e na
demanda de produtos, onde a organização deverá movimentar-se cada vez mais para
satisfazer as necessidades, diminuindo o prazo de entrega ao consumidor.
Projeto Do Produto E Do
Serviço
O modo como a organização projeta e passa a diante seus produtos afeta diretamente ao cliente e consumidor, pois as estruturas das embalagens dos produtos poderão agradar como também poderá não agradar, na visão do cliente.
Segundo Daft (2005) para evitar esse tipo de problema às empresas desenvolveram uma nova estrutura nas embalagens, sendo que os profissionais que desenvolviam as mesmas, não se importavam com a satisfação aos olhos do consumidor, porém com esse novo método de projetar, requer a participação do trabalho em equipe a fim de analisar e monitorar o processo através de pesquisas de satisfação.
Daft (2005) afirma que o projeto de fabricação e montagem é extremamente barato, tendo alcance de quatro objetivos no desenvolvimento do projeto do produto, para a organização:
“... Ele geralmente
requer a reestruturação das operações, criando equipes de projetistas,
fabricantes e montadores para trabalharem em conjunto. Estas colaboram no
alcance de quatro objetivos de projeto do produto. (1) Produtividade. O
grau em que um produto ou serviço pode ser realmente produzido para o
consumidor dentro da capacidade operacional existente na empresa. (2) Custo.
A soma dos materiais, mão-de-obra, projeto transporte e despesas com gastos
gerais associados com uns produtos os serviços dentro de um custo razoável. (3)
Qualidade. A excelência do produto ao serviço – a utilidade e o valor
que os clientes ganham coma compra do produto. Nos últimos anos, o projeto do
produto tem se movido em direção aos produtos fáceis de usar, e as empresas
estão fazendo perguntas do tipo” Como as pessoas usam este produto?”e” Como
podemos fazer este produto mais fácil de usar?”(4) Confiabilidade. O
grau em que o cliente pode contar com o produto ou serviço para preencher sua
função prevista. O produto deveria funcionar como projetado por um período de
tempo razoável. Os produtos altamente complexos geralmente têm uma menor
confiabilidade porque mais coisas podem dar erradas”.
Diante disso constata-se que o
produto final deve obter qualidade para não criar duvida, tem que haver
confiabilidade entre fornecedor e cliente, que o cliente possa ver a embalagem
e o produto e que nesse momento adquira o qual lhe agradar. A empresa deve
manter bem estruturada sua produtividade a fim de atender sua demanda, mantendo
um baixo custo de projetos para ofertar a um preço favorável ao consumidor,
cobrindo seus gastos e mantendo também lucro.
Aquisição
Para Daft (2005), aquisição é:
“... a compra de
suprimentos, serviços e matérias-primas, para uso no processo de produção”. (DAFT.
2005 pág. 524).
Nas empresas o maior investimento é,
compra de suprimentos e movimentação dos estoques, o que gera muito custos para
a mesma, fazendo com que as organizações tenham que trabalhar com baixos
estoques.
Um sistema que mudaria as empresa e
pouparia bastante tempo, seria as aquisições online de seus materias, mas,
porém terá que existir uma grande competência e responsabilidade, sendo que as
compras deverão ser feitas com cuidado contratando fornecedores de confiança,
para não obter um grande prejuízo.
Layout Das Instalações
Logo após a instalação do
planejamento e do projeto e a aquisição de matérias para desenvolver o mesmo
será necessário termos um embasamento por onde vamos desenvolver a produção, é
aonde entra o layout das instalações. Sedo que existem quatro tipos de layout,
os quais serão definidos em seguida, com base no livro Administração escritos por
Daft (2005).
· Layout do processo. Será onde definiremos como e onde o maquinário que possui o mesmo
desempenho ficou agrupado. Um layout de instalação.
· Layout do produto. Será onde definiremos qual será as etapas de produção sendo que, a
mesma maquina e as tarefas dos funcionários serão organizadas de acordo com a
seqüência de etapas na produção de um único produto, pois para qual terá uma
seqüência lógica de maquinários e de tarefas.
Automatização Da Tecnologia
A maioria das empresas buscam investir
em equipamentos mais avançados para melhorar seu desempenho operacional
garantindo maior eficiência e qualidade no seu processo, pois as mesmas não
geram custos como: Plano de saúde, absenteísmo, afastamentos entre outros.
Existem empresas, as quais investem
tecnologia em seus serviços, tendo maior crescimento e maior competitividade.
Existem novos modelos de maquinário automatizado que faz tudo através do
computador, utilizando menos tempo e economizando, mas devido sua eficiência
produtiva, este sistema caracteriza-se como sistemas flexíveis de manufatura.
Segundo Daft (2005), o computador instrui a maquina a fazer
suas trocas para processar um novo produto que será fabricado. Geralmente as
empresa adotam esse tipo de maquinário para apoiar a estratégia de customização
em massa, o qual significa que os produtos se adaptam rapidamente conforme o
pedido do cliente. Sendo uma das maiores tecnologias dos tempos atuais.
Slack (2002) relata que:
“As
tecnologias, automatizadas em muitas operações produtivas tem proporcionado o
potencial para melhoramento de desempenho, mas há um perigo. A tecnologia pode
ser vista como panacéia para todos os males da produção, uma “fixação em
tecnologia”, que diverge a atenção dos problemas mais fundamentais. Se os
métodos e os processos são emsi ruins, a tecnologia somente vais acelerar os
problemas e não solucionar-los” (Slack, 2002. pág 265).
Define-se que ambos os autores
relatam a sua visão sobre a automação da tecnologia, o que percebe é que de
fato a tecnologia é algo indispensável nas organizações que tem como objetivo,
competitividade no mercado, rapidez no processo de desenvolvimento e qualidade
no seu produto.
Localização Da
Instalação
Localização é a posição geográfica de
uma operação, relativa aos clientes os quais interage com a organização (Slack,
2002. pág. 177).
Segundo Daft (2005) para a instalação de uma nova estrutura
será necessário analisar um local apropriado, realizando uma analise de
custo-beneficio, e também a acessibilidade do cliente até á organização, a
seleção da localização da instalação é uma consideração muito complexa,
avaliando sua região demografica.
Assim, o presente documento descreve uma trajetória de
análise que pondera sua razão existencial na compreensão de desenvolvimento da
sociedade como produto do desenvolvimento criativo e produtivo de ser humano,
sendo que na ação continuada do trabalho reside a essência para está descoberta
que se acerca do profissional como instrumento da manifestação de uma sociedade
que na luta pelos ideais de igualdade é capaz de vislumbrar novos caminhos de
desenvolvimento.
Dos aspectos referenciados no texto da análise dos dados
cabe destacar que de modo geral a relação das empresas com a gestão e a
administração da produção, mostra-se satisfatória e principalmente aberta para
uma consciência que percebe a necessidade contínua de mudança e aperfeiçoamento
diante destas situações a que se submete frente à organização competitiva do
mercado globalizado.
A valorização do setor da economia fundamentada na produção
é determinante, no processo crescente dos demais setores, sendo assim, as
empresas buscam na qualificação de seus profissionais estabelecendo uma
parceria produtiva com o mercado mundial.
Iniciativas da organização com novas parcerias, bem como
uma aproximação entre empresa e funcionários é referência na perspectiva que se
destaca em grande parte de nosso país.
A verdadeira mudança, na qualidade de qualquer nível de
organização social, está diretamente condicionada ao processo de constante avaliação,
devendo ponderar sobre este, princípios de uma estratégia da organização.
Como caminho a ser percorrido, o desenvolvimento das
empresas depende diretamente de quem assume a responsabilidade de carregar seu
nome como instrumento de apóio e luta ao setor de produção. É um espaço aberto
ao desenvolvimento da empresa, e seu crescimento depende da forma como se
administram os processos constantes de mudança aos quais se submete.
Não há como
negar o que afirma o título deste documento, porque
a gestão da produção é importante nas organizações atuais, existencial que está em assegurar a continuidade do processo de
desenvolvimento a partir das bases da cadeia produtora.
Bibliografia.
DAFT, Richard L. Administração./
tradução Robert Brian Taylor São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
MARTINS, Petrônio Garcia. Administração Da
Produção. 2 Ed. São Paulo: Saraiva, 2006.
ARNOLD, J.
R. Tony. Administração De Materiais: Uma Introdução / tradução: Celso Rimoli, Lenita R. Esteves. São Paulo : Atlas, 1999.
SLACK,
Nigel et al. Administração Da Produção / tradução Maria Teresa Correa De Oliveira, Fabio Alher. 2 ed. São
Pulo : Atlas, 2002.
MINTZBERG, Henry, Criando Organizações
Eficazes: estrutura em cinco configurações / tradução Ailton Bomfim
Brandão. 2 ed. São Paulo : Atlas, 2003.
_______________.
Gestão da Produção, São Paulo, abr. 2006. Disponível em: http://sanna.com.br/sce-b-3.htm. Acesso em: Abril 2012
CLETO, Marcelo Gechele, Gestão Da Produção
Nos Últimos 45 Anos, Revista FAE Business, n. 4, Rio de Janeiro, dez.
2002. Disponível em: http://www.fae.edu/publicacoes/pdf/revista_fae_business/n4_dezembro_2002/tecnologia1_a_gestao_da_producao_nos_ultimos.pdf.
Acesso em : Abril 2012.
quarta-feira, 2 de maio de 2012
Como fazer uma resenha
Pessoal com essas informações quero repassar a todos como podemos fazer uma resenha, são passos que achei interessantes do site da conceituada PUCRS sobre a formatação e a elaboração de resenhas.
1. Definições
Resenha-resumo:
É um texto que se limita a resumir o conteúdo de um livro, de um capítulo, de um filme, de uma peça de teatro ou de um espetáculo, sem qualquer crítica ou julgamento de valor. Trata-se de um texto informativo, pois o objetivo principal é informar o leitor.
Resenha-crítica:
É um texto que, além de resumir o objeto, faz uma avaliação sobre ele, uma crítica, apontando os aspectos positivos e negativos. Trata-se, portanto, de um texto de informação e de opinião, também denominado de recensão crítica.
2. Quem é o resenhista
A resenha, por ser em geral um resumo crítico, exige que o resenhista seja alguém com conhecimentos na área, uma vez que avalia a obra, julgando-a criticamente.
3. Objetivo da resenha
O objetivo da resenha é divulgar objetos de consumo cultural - livros,filmes peças de teatro, etc. Por isso a resenha é um texto de caráter efêmero, pois "envelhece" rapidamente, muito mais que outros textos de natureza opinativa.
4. Veiculação da resenha
A resenha é, em geral, veiculada por jornais e revistas.
5. Extensão da resenha
A extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo reserva para esse tipo de texto. Observe-se que, em geral, não se trata de um texto longo, "um resumão" como normalmente feito nos cursos superiores ... Para melhor compreender este item, basta ler resenhas veiculadas por boas revistas.
6. O que deve constar numa resenha
Devem constar:
- O título
- A referência bibliográfica da obra
- Alguns dados bibliográficos do autor da obra resenhada
- O resumo, ou síntese do conteúdo
- A avaliação crítica
7. O título da resenha
O texto-resenha, como todo texto, tem título, e pode ter subtítulo, conforme os exemplos, a seguir:
- Título da resenha: Astro e vilão
Subtítulo: Perfil com toda a loucura de Michael Jackson
Livro: Michael Jackson: uma Bibliografia não Autorizada (Christopher Andersen) - Veja, 4 de outubro, 1995
Título da resenha: Com os olhos abertos
Livro: Ensaio sobre a Cegueira (José Saramago) - Veja, 25 de outubro, 1995
Título da resenha: Estadista de mitra
Livro: João Paulo II - Bibliografia (Tad Szulc) - Veja, 13 de março, 1996
8. A referência bibliográfica do objeto resenhado
Constam da referência bibliográfica:
- Nome do autor
- Título da obra
- Nome da editora
- Data da publicação
- Lugar da publicação
- Número de páginas
- Preço
Os dados da referência bibliográfica podem constar destacados do texto, num "box" ou caixa.
Exemplo: Ensaio sobre a cegueira, o novo livro do escritor português José Saramago (Companhia das Letras; 310 páginas; 20 reais), é um romance metafórico (...) (Veja, 25 de outubro, 1995).
9. O resumo do objeto resenhado
O resumo que consta numa resenha apresenta os pontos essenciais do texto e seu plano geral.
Pode-se resumir agrupando num ou vários blocos os fatos ou idéias do objeto resenhado.
Veja exemplo do resumo feito de "Língua e liberdade: uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (Celso Luft), na resenha intitulada "Um gramático contra a gramática", escrita por Gilberto Scarton.
"Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, a inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português". O velho pesquisador apaixonado pelos problemas de língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística;o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante". | |||
Pode-se também resumir de acordo com a ordem dos fatos, das partes e dos capítulos.
Veja o exemplo da resenha "Receitas para manter o coração em forma" (Zero Hora, 26 de agosto, 1996), sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", produzido pela LDA Editora, com o apoio da Beal.
Receitas para manter o coração em forma
"Na apresentação, textos curtos definem os diferentes tipos de gordura e suas formas de atuação no organismo. Na introdução os médicos explicam numa linguagem perfeitamente compreensível o que é preciso fazer (e evitar) para manter o coração saudável. As receitas de Cozinha do Coração Saudável vêm distribuídas em desjejum e lanches, entradas, saladas e sopas; pratos principais; acompanhamentos; molhos e sobremesas. Bolinhos de aveia e passas, empadinhas de queijo, torta de ricota, suflê de queijo, salpicão de frango, sopa fria de cenoura e laranja, risoto com açafrão, bolo de batata, alcatra ao molho frio, purê de mandioquinha, torta fria de frango, crepe de laranja e pêras ao vinho tinto são algumas das iguarias". | |||
10. Como se inicia uma resenha
Pode-se começar uma resenha citando-se imediatamente a obra a ser resenhada. Veja os exemplos:
"Língua e liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino" (L&PM, 1995, 112 páginas), do gramático Celso Pedro Luft, traz um conjunto de idéias que subvertem a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veementemente, o ensino da gramática em sala de aula. | |||
Mais um exemplo:
"Michael Jackson: uma Bibliografia Não Autorizada (Record: tradução de Alves Calado; 540 páginas, 29,90 reais), que chega às livrarias nesta semana, é o melhor perfil de astro mais popular do mundo". (Veja, 4 de outubro, 1995). | |||
Outra maneira bastante freqüente de iniciar uma resenha é escrever um ou dois parágrafos relacionados com o conteúdo da obra.
Observe o exemplo da resenha sobre o livro "História dos Jovens" (Giovanni Levi e Jean-Claude Schmitt), escrita por Hilário Franco Júnior (Folha de São Paulo, 12 de julho, 1996).
O que é ser jovem
Hilário Franco Júnior
Há poucas semanas, gerou polêmica a decisão do Supremo Tribunal Federal que inocentava um acusado de manter relações sexuais com uma menor de 12 anos. A argumentação do magistrado, apoiada por parte da opinião pública, foi que "hoje em dia não há menina de 12 anos, mas mulher de 12 anos". Outra parcela da sociedade, por sua vez, considerou tal veredito como a aceitação de "novidades imorais de nossa época". Alguns dias depois, as opiniões foram novamente divididas diante da estatística publicada pela Organização Mundial do Trabalho, segundo a qual 73 milhões de menores entre 10 e 14 anos de idade trabalham em todo o mundo. Para alguns isso é uma violência, para outros um fato normal em certos quadros sócio-econômico-culturais. Essas e outras discussões muito atuais sobre a população jovem só podem pretender orientar comportamentos e transformar a legislação se contextualizadas, relativizadas. Enfim, se historicizadas. E para isso a "História dos Jovens" - organizada por dois importantes historiadores, o modernista italiano Giovanno Levi, da Universidade de Veneza, e o medievalista francês Jean-Claude Schmitt, da École des Hautes Études em Sciences Sociales - traz elementos interessantes. | |||
Observe igualmente o exemplo a seguir - resenha sobre o livro "Cozinha do Coração Saudável", LDA Editores, 144 páginas (Zero Hora, 23 de agosto, 1996).
Receitas para manter o coração em forma
Entre os que se preocupam com o controle de peso e buscam uma alimentação saudável são poucos os que ainda associam estes ideais a uma vida de privações e a uma dieta insossa. Os adeptos da alimentação de baixos teores já sabem que substituições de ingredientes tradicionais por similares light garantem o corte de calorias, açúcar e gordura com a preservação (em muitos casos total) do sabor. Comprar tudo pronto no supermercado ou em lojas especializadas é barbada. A coisa complica na hora de ir para a cozinha e acertar o ponto de uma massa de panqueca,crepe ou bolo sem usar ovo. Ou fazer uma polentinha crocante, bolinhos de arroz e croquetes sem apelar para a frigideira cheia de óleo. O livro Cozinha do Coração Saudável apresenta 110 saborosas soluções para esses problemas. Produzido pela LDA Editora com apoio da Becel, Cozinha do Coração saudável traz receitas compiladas por Solange Patrício e Marco Rossi, sob orientação e supervisão dos cardiologistas Tânia Martinez, pesquisadora e professora da Escola Paulista de Medicina, e José Ernesto dos Santos, presidente do departamento de Aterosclerose da Sociedade Brasileira de Cardiologia e professor da faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Os pratos foram testados por nutricionistas da Cozinha Experimental Van Den Bergh Alimentos. | |||
Há, evidentemente, numerosas outras maneiras de se iniciar um texto-resenha. A leitura (inteligente) desse tipo de texto poderá aumentar o leque de opções para iniciar uma recensão crítica de maneira criativa e cativante, que leva o leitor a interessar-se pela leitura.
11. A crítica
A resenha crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estr presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
O tom da crítica poderá ser moderado, respeitoso, agressivo, etc.
Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
12. Exemplos de resenhas
Publicam-se a seguir três resenhas que podem ilustrar melhor as considerações feitas ao longo desta apresentação.
Atwood se perde em panfleto feminista
Marilene Felinto
Da Equipe de Articulistas Margaret Atwood, 56, é uma escritora canadense famosa por sua literatura de tom feminista. No Brasil, é mais conhecida pelo romance "A mulher Comestível" (Ed. Globo). Já publicou 25 livros entre poesia, prosa e não-ficção. "A Noiva Ladra" é seu oitavo romance. O livro começa com uma página inteira de agradecimentos, procedimento normal em teses acadêmicas, mas não em romances. Lembra também aqueles discursos que autores de cinema fazem depois de receber o Oscar. A escritora agradece desde aos livros sobre guerra, que consultou para construir o "pano de fundo" de seu texto, até a uma parente, Lenore Atwood, de quem tomou emprestada a (original? significativa?) expressão "meleca cerebral". Feitos os agradecimentos e dadas as instruções, começam as quase 500 páginas que poderiam, sem qualquer problema, ser reduzidas a 150. Pouparia precioso tempo ao leitor bocejante. É a história de três amigas, Tony, Roz e Charis, cinqüentonas que vivem infernizadas pela presença (em "flashback") de outra amiga, Zenia, a noiva ladra, inescrupulosa "femme fatale" que vive roubando os homens das outras. Vilã meio inverossímel - ao contrário das demais personagens, construídas com certa solidez -, a antogonista Zenia não se sustenta, sua maldade não convence, sua história não emociona. A narrativa desmorona, portanto, a partir desse defeito central. Zenia funcionaria como superego das outras, imagem do que elas gostariam de ser, mas não conseguiram, reflexo de seus questionamentos internos - eis a leitura mais profunda que se pode fazer desse romance nada surpreendente e muito óbvio no seu propósito. Segundo a própria Atwood, o propósito era construir, com Zenia, uma personagem mulher "fora-da-lei", porque "há poucas personagens mulheres fora-da-lei". As intervenções do discurso feminista são claras, panfletárias, disfarçadas de ironia e humor capengas. A personagem Tony, por exemplo, tem nome de homem (é apelido para Antônia) e é professora de história, especialista em |
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